Como sempre, eu por aqui falando de atualidades…rrsrs
A “Netflix” mais uma vez acertou em cheio e dessa vez nos presenteou com a sua obra prima. Eu, particularmente, fui fisgado por essa série cheia de clichês dos anos 80. Como eu amo clichês, esse meu coraçãozinho já não aguenta mais tanta emoção. Só não devorei um episódio após o outro devido a inviabilidade do tempo. Mas fiquei me corroendo por dentro ansioso pelo próximo. E quando terminei a série me encontrei em luto, uma parte de mim se foi. Me tornei um órfão, assim como tantos outros.
Logo no começo já fui pego pelo fator nostálgico do “RPG”. Ver os garotinhos jogando “Dungeons and Dragons” me despertou algumas memórias de infância. Também passei alguns anos de minha vida adentrando masmorras – com meus queridos personagens, anões em sua maioria – em busca de pontos de experiência para alcançar o próximo nível. De cara me identifiquei com os meninos. Deslocados socialmente, ansiosos por aventura, e cheios de imaginação. O meu “eu” de muitos anos atrás se encaixaria direitinho naquele cenário. Com certeza seria amigo daqueles meninos.
E foram necessários apenas oito episódios…
Se já não fosse bastante uma boa dose de D&D, vem em seguida o suspense. O plot começa com o desaparecimento do pequeno Will Byers ao ser perseguido por uma criatura sem face, inominável. Ou melhor, atende pela alcunha de “Demogorgon”, simpático monstro do D&D.
O enredo, até então, simples deu espaço para uma complexidade maior quando começou a bordar a teoria de viagens dimensionais – a pulga e o malabarista – e o monstro começou a se comportar na mesma maneira do bom e velho “Alien”. Outros personagens cresceram também no andar da série, tais como o xerife – que aliás, é uma das âncoras para uma próxima temporada.
Falando nisso, haja personagens carismáticos. Não lembro de ter visto uma série recente com um número tão grande de personagens tão legais. Eu realmente me importei muito com todos eles no andar da história. Temi muitas vezes pelo fim do pobre”Will Byers”. Torci pela “Eleven” e por todos os outros garotos, sensacional.
Não tem como não sorrir junto com esse menino.
O que nos espera em próximas temporadas eu não sei dizer, só sei que quero muito que fique nesse mesmo formato. Simples, cheio de referências e ao mesmo tempo autêntico. Uma história toda desenvolvida em cima desse sentimento nobre que é a nostalgia. Que venha mais. Eita conversa de velho que puxei agora, heim…
Logicamente, a série tem alguns furos com os quais realmente não me importo. Comprei a ideia.
E depois de tudo isso, a nota final não poderia ser diferente. Cinco simpáticos gatinhos com toda a certeza
Muito bem, dessa vez eu fico por aqui deixando vocês por aí…
Até a próxima e cuidado com o mundo invertido.