Hoje aqui, nesse post casa e família, resolvi escrever um pouco sobre minha afeição pelos gatos. Por esses seres pequenos e peludos que aprendi a amar. Meus companheirinhos de sono e de horas de games e filmes…
Confesso que é esse meu sentimento é novo, até então nutria um certo preconceito pela raça felina. Tinha na cabeça aquela ideia de que o cachorro era mil vezes melhor, mais companheiro – de fato, o cachorro é mais dependente, e isso é importante para algumas pessoas.
Não que os felinos me incomodassem, mas eles sempre me pareceram seres egoístas, manipuladores e independentes demais para o meu gosto – e hoje eu agradeço por isso. Junte tudo isso com o fato de eu nunca ter tido um animal de estimação antes – meus pais não gostavam, principalmente minha mãe, por causa da bagunça que a presença deles poderia causar. Isso não é um trauma, hoje até entendo, minha mãe era a única pessoas que limpava a casa. Por isso ela não queria a presença de mais um sujando.
Bom, eu pensava assim até o primeiro gato aparecer nessa casa. E de quebra foi um gato preto, bom para acabar com todos os meus preconceitos animalescos de uma vez só.
Shamira Pipa Preta…
Já estava em começo de namoro com a Donna Rita – que aliás, nunca escondeu o seu amor por gatos e a vontade de adotar um – quando ela jogou no ar a possibilidade de adoção de um pequeno ser felino. É claro que eu falei sim, afinal de contas a casa era dela, podia fazer o que bem entendesse. E num belo dia quando cheguei em sua casa para nos encontrarmos, lá estava aquela criaturinha preta, sentada em seu colo em cima da cama. Saída diretamente da jaula de um petshop para dormir ali no colo da minha futura esposa. Uma verdadeira bolinha preta.
E assim foi meu primeiro contato com o mais estressado, mas não menos apaixonante, de todos os gatos dessa casa. Líder da raça felina que ambienta esse local. As vezes é um pouco difícil lidar com seu temperamento um tanto volátil, mas é um amor de pessoa. Um gato exemplar…
Nina Frederica Peixoto Camargo…
Se o primeiro foi retirado de uma jaula em um petshop, o segundo foi encontrado em um lugar que as vezes pode ser pior: uma escola pública. A pequena Nina foi encontrada na escola onde Donna Rita leciona. E pensar que só foi necessário um punhado de arroz para atraí-la. Ela vivia por lá, inocente, com seus irmãozinhos até ser encontrada. Gato de muita gula e muita sorte, pois alguns meses depois envenenaram todos os gatos que restaram, infelizmente. Mas, hoje ela vive bem com seus outros irmãos. Brigam, brincam, comem e dormem… Eita, vida boa…
Rocky Balboa, Rockynho…
Depois de tanto adotar essas criaturinhas peludas, chegou a hora de eu e Donnra Rita sermos adotados. Em um dia do inverno eis que aparece um gato deitado no colchão do lado de fora. Um tanto machucado, tadinho, mas logo foi recebido com amor, comida e água fresca. Imaginei que ele fosse embora logo, ou até mesmo que morresse, mas continuou ali no colchão do quintal. Logo, já estava subindo na janela para pedir comida. Uma recuperação surpreendente.
Infelizmente, naquela casa não havia espaço para mais nenhum gato… Chegou o momento da mudança. Toda aquela chatice de fazer várias viagens com o carro a fim de levar todas as coisas. Eu e Donna Rita ficamos espantados ao saber que o gato ainda continuava lá no quintal da velha casa. Não deu outra, fomos adotados por aquele ser. E assim o levamos para Santa Isabel, para se juntar aos outros dois. A ele foi dado o nome de Rocky em homenagem a um dos mais icônicos personagens do cinema. Se você quiser saber mais sobre o Rocky do cinema
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Remela Cristina…
E você acha que acabou? Esta história não poderia terminar sem antes falar da pequena Remela Cristina. Esse pobre ser foi o último gato a adentrar o nosso lar. Na verdade a coitadinha estava perdida pelas ruas aqui próximas de casa quando Donna Rita saltou do carro para salva-la. E o que era para ser temporário foi se tornando cada vez mais permanente. Logo, ninguém mais queria deixar Cristina para adoção e ela passou a ser o membro mais novo desse lar, e o mais bagunceiro, o que mais corre atrás dos irmãos e o que rasga papeis e espalha pela casa. Apelidada de demônio do Alasca, agora está aqui em definitivo… O engraçado é que ela apareceu bem em uma época em que estava falando para Donna Rita o quanto seria bom ter um filhote, branco de preferência…Vai saber…
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Tão pequena e tão monstrinho… |
Bom, essa foi a pequena história dos quatro felinos que habitam essa casa. Há alguns momentos de estresse, mas maiores são os momentos de felicidade. E os gatos já são o dobro dos seres humanos, muito cuidado nessa hora. Estão todos felizes, saudáveis, morando em um lugar bacana e com emprego de modelo aqui no ateliê. Se você soubesse como eles curtem posar para fotos com os produtos…
Esse foi mais um post do Sr.Marido que escreveu e saiu correndo comprar o leite dos gatinhos…
Se você acha que acabou está enganado. Se você foi forte o suficiente para chegar ao final dessa postagem será recompensado com o calendário mensal do mês de Junho, é só
CLICAR E SER FELIZ…
Unknown
Em 01.06.2015