Oi pessoa bonita, cheirosa e bem penteada!
A tia voltou de sua ausência forçada e agora vou colocar essa joça aqui em dia, mesmo tendo dificuldade em digitar, com os dedos duros de frio e os pés congelados…
Começarei pelo evento mais recente: A Mega Artesanal 2015 – a maior feira de artesanato da América Latina! Prometo que este texto será menor que o do ano passado… mentira! kkkkkk Prometo tentar deixá-lo menor que o do ano passado, pronto! (pra ler o que rolou na de 2014, clica
AQUI).
Muito bem, neste ano, Sr. Marido e eu fomos a feira como lojistas! Estamos chiques meu bem!
A intenção inicial era ir no primeiro dia de feira que é aberto somente para lojistas, mas por conta de empecilhos profissionais do Sr. Marido, como sempre não pudemos ir no dia pretendido. Para evitar a muvuca que é no final de semana, resolvemos depois de muito confabular, ir na sexta-feira no período da tarde. Até agora eu ainda não sei se foi uma boa ideia ou não…
Como vocês sabem, moramos no interiorrrr de São Paulo, então para nós não é viável ir de transporte público. Já na primeira via do caminho pegamos trânsito e assim foi durante as próximas quase duas horas e meia de trajeto
um inferno de frio e chuva. Nosso GPS ainda nos trolou e acabamos nos perdendo por uns 10 minutos, até os ânimos se acalmarem e o GPS colaborar. Ao chegar lá, nada de trânsito e nem vias cheias,
bem diferente do ano passado, entramos calmamente no estacionamento e a entrada para lojistas estava bem mais próxima do estacionamento do que a entrada para o público em geral.
O valor do estacionamento também sofreu com a inflação, custou R$35,00!!! Mas enfim, gastaríamos mais se fossemos de ônibus e metro…
Diferente de vários relatos que vi por aqui nestas avenidas internéticas, achei que não tinha muita gente, muito pelo contrário, estava tudo muito tranquilo, sendo possível andar a vontade e entrar nas lojas sem fila e sem tumulto. Não sei se era o frio e a chuva, ou o horário – chegamos por volta das três da tarde – mas a única fila que enfrentei, como sempre, foi a fila para o banheiro.
Algo que percebi e achei muito legal foi a presença de vários homens, não apenas acompanhando as esposas, mas como o Sr. Marido, participando, palpitando, se interessando pelos paranauês. Isso me soa como um sinal de que o artesanato está sim em um momento de crescimento e que está sendo visto pelas pessoas (e famílias) como uma fonte de renda, uma alternativa e até um estilo de vida. Estou curtindo isso!
Como chegamos um pouco tarde e a feira só ia até as 19 horas, não conseguimos ver tudo, mas deu para aproveitar bem as 4 horinhas que passamos por lá. Sendo bem sincera, não vi muita novidade assim, assim… Talvez porque muito do que vi por lá já tinha visto na
Brazil Patch e Scrap deste ano…
ou porque era tudo mais do mesmo mesmo kkkkkkkkk
Como sempre você vai encontrar o mega estande do Peter Paiva, as lindezas da Amanda Pin, a Casa da Mega, enfim… Mas entendam, não estou achando ruim! Super recomendo a quem nunca foi: vá! É um espaço cheio de oportunidades. Lá você pode fazer cursos, testar aquela ferramenta que você está namorando, conversar com fabricantes, tirar dúvidas, ter ideias, se inspirar, ver as tendências, conhecer outros artesãos, enfim, vale muito a pena!
Mas o que me decepcionou um pouquinho, foi a escassez de “coisas” para encadernação e nenhuma grande novidade na parte de cartonagem. Tinha menos do que ano passado… mas enfim! (sim, eu adoro um “enfim”!)
Outra coisa bem diferente do ano passado foi a minha compulsão: esse ano não sai de lá cheia de sacolas e com a fatura do cartão de crédito gordinha… rsrs. Fui bem econômica na verdade, mas deixemos as comprinhas para depois.
Galera, minhas fotos ficaram bem ruinzinhas, então eu peguei algumas emprestadas do site
Artesanato na Rede, que foram tiradas por F.F Muñoz. As que tiverem um * na legenda, são deles, ok?
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Uma das intenções de visitarmos a Mega deste ano era experimentar a desejada Moto Saw, uma serra tico-tico de bancada. Foi o primeiro estande que visitamos. Enchi o pobre demonstrador de perguntas, cortei todos os materiais que estavam disponíveis na bancada e fiz o Sr. Marido experimentar também. Resultado: trouxemos uma bonita para casa! Investimento muito válido, nunca mais sofrerei cortando o papel cartão cinza! (se não sabe o que é esse bicho, da uma olhadinha
AQUI para descobrir).
Olha que lindinha já em uso aqui no ateliê!
Em toda feira que vou eu paquero as máquinas da Brother! Sempre sonhando em um dia ter a
NX450Q. Tá na lista de desejos, com certeza!
E olha essa super máquina de bordado, de alta qualidade! Achei muito bacana o resultado.
No quesito tecidos, deu pra notar que tudo está bem colorido, cheio de estampas geométricas e étnicas e muito, muito floral. Olha aí as tendências meu povo!
A
Fuxicos e Fricotes é um show a parte, sempre com tecidos e projetos cheios de charme que me fazem feliz!
Para a galera do scrap e do scrap festa, a feira estava um prato cheio. Muitas inspirações bacanas, decoração e a tendência de festas que não tenham como tema algum personagem específico de desenho animado ou coisa assim.
E falando em scrap, eu quis ver de perto as novas máquinas da Silhouette, a Mint e a Curio. Passei pelo estande da Silhouette Brasil, mas não tinha nenhuma demonstração acontecendo, então fui para o estande da Serilon, que agora é Serilon Crafts e pude ver de perto como funcionam as duas.
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A Mint é uma maquininha que transforma o que você quiser em carimbos, com uma precisão muito maior que os feitos pela Silhouette básica. Aliás, não dá nem para comparar um com o outro. A impressão das linhas finas é muito boa. Dá uma coceirinha para ter uma, mas na verdade, acho que acabará não valendo a pena, pois como boa parte dos produtos silhouette, você precisará de um kit próprio da marca para confeccioná-los e usá-los, pois os carimbos que saem da maquininha não são carimbos como os que vemos por aí, daí você só pode usar o pigmento do próprio kit e não carimbeiras comuns…
AQUI tem um vídeo em inglês para vocês terem ideia do que eu tô falando…
A Curio foi um tanto decepcionante… Ela deveria ser é uma versão mega fodelástica da Cameo e da Portrait, pois corta feltro, E.V.A, faz textura, pontilhado, risca metal, enfim, uma ferramenta dos sonhos… Mas ao ver a sua base de corte tamanho A5 e largura somente para A4 (você pode adquirir a base para A4 separadamente), desisti prontamente da ideia de ter uma e continuo sendo a feliz proprietária de uma Portrait chamada Serafina…
Eu sei que prometi que ia tentar fazer o post menor esse ano, mas acho que estou falhando na missão… Então para finalizar, dois trabalhos lindos que fizeram meus olhinhos saltarem e meu coraçãozinho palpitar: Quadros com a técnica de Oshibana e bonecos de biscuit muito, muito, muito bem feitos, pela
Faby Rodrigues.
Aff, teria ainda muita coisa para falar: dos sites de cursos sobre artesanato na internet – alternativos a Eduk – os papéis especiais da
Filiperson, os tecidos importados, as minhas compras, a Kombina da Bete Ribeiro, as exposições, os artesanatos de Portugal, os quadros, as decorações, as canequinhas… Vixeeeee um monte, mas vou deixar para depois porque já deu, né?
Se você quiser ver o restante das fotos (sim, tem mais!) vai lá no
meu Flickr e confere o que não coube aqui.
Quer saber algo que eu não disse? Pergunta aí nos comentários que a tia responde com alegria!
Beijitos artesanais!
thaliamathias
Em 09.07.2015