Queridos e queridas… Jovens de todos os lugares, hoje é dia de diversão, dia de alegria, dia de falar de indie games.
Os indie games me fascinam pela incrível simplicidade – e ao mesmo tempo pelo desafio -, uma vez que não tem grandes investimentos assim como os grandes jogos AAA. Justamente por causa disso são obrigados a inovar em sua mecânica, trazendo um experiência nova.
Isso acontece com um dos produtos tupiniquins mais famosos da atualidade: “Kinghts & Pen and Paper”. Esse joguinho maroto emula a experiência de uma mesa de Rpg. O jogador fica a cargo de controlar o mestre, “pc’s” e os “npc’s”, ajustando o nível de dificuldade do jogo de acordo com o game play.
É um jogo extremamente simples que evoca o espírito dos antigos rpgs de 16 bits, organizado por turnos, com gráficos pixelados, onde o jogador pode optar por avançar com a história ou simplesmente ficar ali no loot em busca de experiência ou itens poderosos. Tudo funciona como se fosse uma bela mesa de “Dungeons and Dragons“.
O jogo é incrivelmente leve possível rodar em qualquer tipo de celular – até o meu que é um celular bostinha é capaz de rodar sem nenhum problema. E de quebra, sempre quando há uma folga no trabalho é possível dar aquela escapadinha e jogar um pouquinho para aumentar o nível dos personagens. A busca eterna pelo XP.
E por emular muito bem uma mesa de rpg fui fisgado pelo fator nostálgico. Sabe como é, depois dos trinta – com as grandes responsabilidades – fica um pouco mais difícil para juntar a galera em torno de uma mesa de rpg. “Kinghts of Pen & Paper” não substituirá seus amigos – e nem foi feito com essa intenção -, mas é capaz de despertar alguns sentimentos nostálgicos de tempos que não voltam mais. Saudades do tempo onde a maior preocupação ao domingos era fazer o loot com a galera.
Que coisa mais triste…
E por emular uma mesa de rpg, “Kinghts of Pen & Paper” traz uma boa dose de humor representada na figura do mestre rabujento, do jogador sem noção, estereótipos, cenas engraçadíssimas, diálogos non sense e quests absurdas. Tudo isso estimula ao jogador ficar ali algumas horinhas cuidando de seu grupinho.
O jogo é inteiramente offline, ou seja, você não precisará ficar o tempo todo preocupado com a sua conexão, uma vez que a internet aqui nas terras tupiniquins é uma merda. E encontra-se disponível na Apple Store, Google Play e Steam, por um valer bem modesto. Muito mais barato que qualquer joguinho meia boca dos grandes consoles.
E o melhor de tudo. A empresa independente responsável por essa grande pérola é a “Behold Studios”, uma empresa brazuka lá do Distrito Federal criada por seres humanos bem distintos. Quem foi que disse que não tem nada que preste por aqueles lados?
Temos o Brasil muito bem representado lá fora com esse pequeno grande jogo muito bem conceituado. Dá uma conferida no trailer…
É isso aí… Fica a dica de um indie game que poderá lhes render algumas horas de diversão. Fico por aqui deixando vocês todos por aí…