Cara, você me fez querer muito esse livro, fiquei com muita vontade de lê-lo (fica esquisito, né? "Lê-lo"). Assim que tiver um dinheirinho vou comprar o Demonologista com certeza! A história parece ótima e o livro é maravilhoso, com essa cara de livro antigo e cheio de ilustrações loucas tem como não amar?
Sua resenha foi perfeita, como eu disse, me convenceu a ler. Já vou ver a próxima haha
Beijos de luz!
Sem ser Blasé
Filmes e seriados com o tema de possessão sempre me atraíram muito. Deve ser a sensação de medo que eles causam – eu gosto de sofrer alguns sustinhos, tenho problemas, eu sei – alguns nem tanto. Mas livro eu nunca tinha lido até então…
Em Veneza, Ulman teve o seu primeiro encontro com o sobrenatural.
Sua tarefa era registrar um caso de possessão, e desde então o demônio colou em si como um carrapato “saltando” nas pessoas ao redor – meio parecido com aquele filme merda do Denzel “Possuídos”, mas no livro a ideia ficou legal. Ao retornar ao apartamento, o demônio saltou em Tess – sua filha – e sequestrou-a, dando início a jornada do herói.
Daí para frente a aventura se desenrola numa narrativa frenética, uma corrida de gato e rato, onde a personagem se vê obrigada a percorrer milhares de quilômetros resolvendo inúmeros enigmas – baseados na obra do poeta John Milton sobre a figura de Lúcifer, sua especialidade – para descobrir o paradeiro de sua filha sequestrada, ainda por cima sendo perseguido por um brutamontes misterioso. No melhor estilo Dan Brown.
O que me incomodou profundamente é a narração no tempo presente. Acho que deve ser falta de costume, ou até mesmo implicância da minha parte, não estou acostumado com esse tipo de narração. Aqui a história é contada pelo próprio David Ulman, tudo é relatado através de suas perspectivas no momento em que elas ocorrem.
O que são aquelas malditas “aspas” no lugar onde deveria estar o travessão? Eu sei que é birra minha, e entendo que isso faz parte da arte da editora – Darkside -, mas um dia quem sabe eu me acostumo. Foi outro ponto estranhíssimo, mas de certa forma me fez quebrar alguns paradigmas.
A arte do livro é muito boa, e inclui até um posfácio sobre John Milton, interessante para completar a imersão da história. E algumas ilustrações de cunho “capirotístico” podem ser encontradas nos intervalos entre os capítulos. Tudo isso foi realmente muito bem feito.
Em suma….
O “Demonologista” é uma obra muito boa – acredito que não mais do que isso – traz um clima de tensão durante a narrativa, mas não foi capaz de me causar nenhum sustinho. Fiquei no máximo um pouco tenso em algumas passagens. A obra é muito imersiva, o que faz com que você mergulhe de cabeça naquele mundinho e termine rapidamente. Como eu disse anteriormente, o autor é bom em fazer você comprar a ideia do livro. Eu pelo menos, não consegui para até chegar ao fim do mistério.
Conta com uma arte fodástica muito bem trabalhada, e tá barato demais, nem trinta reais no Submarino. O custo benefício é muito grande grande.
OBS* Minha intenção não foi acusar o autor de plágio. Pyper tem muita influência de Dan Brown, isso é normal. Todos temos influências e inspirações, eu mesmo tenho várias. Por favor, sem “mimimis”…
Queridos amigos…
Esse foi o especial do “Halloween” ou do dia do “Saci”, escolha o que for de sua preferência…
Um abraço, um aperto de mão e até a próxima…
Se você se interessou pela obra e pretende adquiri-la, clique aqui no link “O Demonologista”, e nos ajude a comprar o leite do pobre Rockynho, ele merece…
Thainá Martins
Em 31.10.2015